A história de uma mulher que sofreu um acidente gravíssimo de carro e passou a viver “sem testa” está deixando os internautas chocados.
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Em 2006, Gráinne Kealy estava dirigindo de Galway a Laois, na Irlanda, com seu namorado quando seu Jeep escorregou no gelo. Na época, ela tinha apenas 22 anos e contou ao site LADBible que o acidente em si não foi tão ruim, mas eles bateram em uma parede.
Enquanto seu namorado saiu apenas com um nariz quebrado, os ferimentos de Kealy foram bem mais intensos. “Eu provavelmente teria saído ilesa do acidente se não tivesse colocado os pés no painel”, afirmou ela.
“Então, como meus pés estavam no painel, eles estavam literalmente apoiados em cima do airbag, então quando o airbag abriu – e um airbag abre muito rápido, a cerca de 193 km/h, ele tem que abrir para te salvar.”
“Ele empurrou meus joelhos em meu rosto e quebrou todos os ossos do meu rosto. Eu tive um vazamento de LCR, então o fluido espinhal estava vazando pelo meu nariz, [eu] perdi dentes, tive convulsões cerebrais depois disso”, acrescentou ela.
De acordo com a John Hopkins Medicine, o líquido cefalorraquidiano (LCR) é um líquido transparente que envolve o cérebro e a medula espinhal. Ele fornece uma almofada para o delicado tecido cerebral e espinhal.
“Líquido cefalorraquidiano reduzido, como no caso de um vazamento, requer cuidados imediatos de um especialista treinado”, explicaram os especialistas ao site LADBible.
Os pais de Kealy receberam a notícia que ela tinha uma chance de apenas 50% de sobreviver antes de passar por uma cirurgia que durou mais de 10 horas. Ela ficou sem a parte de cima do crânio que compreendia sua testa e, como se sua situação não pudesse piorar, ficou com uma infecção no local alguns meses após o procedimento.
Ela teve que usar lenços para cobrir a cabeça depois de perceber que sua testa ficou afundada, já que a pele não tinha osso para se sustentar. “Fiquei sem testa por dois anos, até mesmo dizer isso, pensar que vivi isso é loucura para mim. Não sei como consegui.”
Kealy recebeu um implante craniano de cerâmica italiana e hoje está recuperada, mas admitiu que o acidente ainda trouxe muitas sequelas, especialmente porque ela era muito jovem quando aconteceu.
Agora, sempre que pode ela faz um alerta para as pessoas sobre o erro que ela cometeu quando era mais jovem. “Eu vejo isso [pés no painel do carro] com tanta frequência e isso me assusta e pensar que alguém pode ter que passar por algo parecido com o que eu passei. Tenho arrepios só de pensar nisso.”
“É óbvio, mas as pessoas ainda fazem isso. E é tão perigoso. Mesmo que o carro esteja estacionado, não vale o risco. Eu prometo a você”, concluiu Kealy.
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Foto e vídeo: Instagram @grainne_kealy. Este conteúdo foi criado com a ajuda da IA e revisado pela equipe editorial.